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terça-feira, 21 de outubro de 2008

Liga dos Campeões: Três anos depois, F.C. Porto volta a perder um jogo no Dragão

Três anos depois do desaire com o Artemedia, o F.C. Porto volta a perder um jogo da Liga dos Campeões como visitado. A derrota (0-1) aconteceu, esta noite, frente aos ucranianos do Dynamo de Kiev.

Com este resultado, o F.C. Porto desce para o 3º lugar do Grupo G, com menos 4 pontos que o Arsenal e menos 2 que o adversário desta noite.

Crónica do Jogo:

Antes da partida, o treinador Jesualdo Ferreira dissera a vitória passava por 2 pontos-chave: anular o poderio da equipa ucraniana e ultrapassar alguns "condicionalismos físicos".

O F.C. Porto não conseguiu fazer nem o primeiro, nem o segundo aspecto. Os "internacionais" que entram de início foram Sapunaru, Bruno Alves, Raúl Meireles e Christian Rodriguez e, nenhum deles conseguiu jogar aquilo que sabe, claramente, por estarem esgotados físicamente.

Além disso, Lucho está em baixo de forma, Mariano Gonzalez vem de lesão e ainda não aguenta 90 minutos, Tarik, que jogou para a Taça de Portugal, vinha limitado e Lisandro cada vez que fazia uma arrancada tinha que parar para recuperar o fôlego.

Do lado do Dynamo de Kiev via-se uma equipa sólida, excelente nas marcações e com um avançado (Bangora) capaz de pôr em água, a cabeça da defensiva portista. Para ajudar ainda mais os ucranianos durante todo o jogo choveu e fez um frio de rachar.

Tanto frio deve ter constipado o "dragão" que, durante os primeiros 20 minutos, não fez mais do que 2 ou 3 remates sem qualquer perigo para a baliza de Bogush.

E, como "quem não marca sofre", aos 27 minutos, Raúl Meireles comete falta perto da grande área, e na cobrança do livre directo, Olexandr Aliyev remata com efeito e a bola descreve uma estranha trajectória, que enganou Nuno e a toda a defesa do F.C. Porto. Não se sabe se a "obra-prima" do ucraniano foi fruto da sorte ou do talento, mas sabe-se que a bola entrou na baliza e que o árbitro apitou para o centro do terreno validando o 0-1.

Com o golo sofrido os portistas balancearam-se para o ataque, mas não o fizeram da melhor maneira: Lisandro, Lucho e Rodriguez tiveram várias oportunidades para marcar, mas todas as bolas foram rematadas para fora.

Ao intervalo, Jesualdo Ferreira tirou um médio-defensivo (Fernando) e colocou um avançado (Hulk). O "homem azul" entrou com toda a força e começou a rematar disparatadamente. Durante 10 minutos os únicos lances dignos de registo eram do tipo "Remate de Hulk, a bola saiu 20 metros ao lado".

Vendo o tempo a passar, e a equipa a não marcar, o treinador portista mandou "tudo lá prá frente", mas raramente os seus pulilos faziam um remate à baliza ucraniana. Foi assim até ao apito final do àrbitro norueguês, que apesar de não ter feito uma arbitragem isenta de erros, não teve influência directa no marcador.


Por João Miguel Pereira, jornalista "Sport Blog"

Foto: Lusa