Liga dos Campeões: F.C. Porto vence na Ucrânia e regressa ao 2º lugar do Grupo G
O F.C. Porto venceu, esta noite na Ucrânia, o Dynamo de Kiev por 2-1, em jogo a contar para a 4ª Jornada do Grupo G da Liga dos Campeões.
Com este resultado, os "dragões" retomam o segundo lugar com 6 pontos, mais um que o adversário desta noite, que desceu para a 3ª posição.
No topo do Grupo G, continua o Arsenal, que hoje não foi além de um empate, em casa, com o "lanterna vermelha" Fenerbahçe.
Crónica do Jogo:
A equipa portista, ainda a sentir os efeitos da "crise" (3 derrotas consecutivas), entrou na partida algo nervosa, falhando muitos passes e permitindo ao Dynamo rápidas jogadas de contra-ataque, que espalhavam o "pânico" na defesa "azul e branca".
Aos 21 minutos, Milevskiy bate toda a defensiva do F.C. Porto e inaugura o marcador para a equipa ucraniana. No banco, Jesualdo Ferreira aparentava uma estranha calma, talvez por estar a imaginar uma bela justificação para Pinto da Costa não o despedir.
Até ao intervalo, os portistas não melhoraram e a formação do leste europeu jogava a seu belo prazer, tendo até falhado algumas oportunidades para ampliar o marcador.
Na segunda parte, os "azuis e brancos" vieram com outra disposição. Começaram a actuar bem, com excelentes trocas de bola, mas foi "sol de pouca dura", porque 5 minutos depois, os ucranianos já estavam de novo em cima da baliza de Helton (de regresso à equipa, após ter ficado de fora durante 1 mês, por opção técnica).
O F.C. Porto só chegava à grande área contrária a espaços e não conseguia efectuar uma jogada com princípio, meio e fim.
Mas, aos 69 minutos, a história do jogo dá uma volta de 180 graus (e não 360 como dizia o ex-capitão João Pinto). Na marcação de um canto, Rolando surge de rompante e, de cabeça, marca o golo do empate, gelando ainda mais o Estádio Valeri Lobanovskiy.
A partir daqui, a equipa portista lança-se na procura do segundo golo, mas a pontaria de Hulk e Lisandro Lopez estava desafinada. Vendo que não conseguia chegar à vitória e pensando que "mais vale um ponto na mão, que três a voar", Jesualdo resolve tirar o adaptado Pedro Emanuel (outro regresso ao 11 titular) e colocar o defesa Lino, na ala esquerda.
A equipa ucraniana apercebeu-se que o F.C. Porto estava a tentar defender o empate e lançou-se ferozmente para o ataque. Durante 10 minutos, a baliza de Helton foi cercada por homens vestidos de branco, que só não fizeram o segundo golo por manifesta infelicidade (um remate ao poste; uma bola cortada por um ucraniano quando ia entrar na baliza portista; e uma defesa do guardião "azul e branco" em cima da linha de golo).
E como diz o velho ditado "quem não marca arrisca-se a sofrer", e foi precisamente isso que aconteceu ao Dynamo. Aos 90 minutos, e depois da marcação de 2 cantos, Lino despeja a bola para Lisandro Lopez que corre cerca de 50 metros, apanhando a defesa contrária em contra pé, e faz um soberbo passe para Lucho Gonzalez que, sozinho, não tem qualquer dificuldade em fazer o segundo golo portista.
A festa de ter acabado com a "crise", ou pelo menos de a ter atenuado, levou o argentino a tirar a camisola. Os colegas ainda cercaram o marcador do golo, dizendo a este para vestir a parte superior do equipamento, mas já era tarde de mais, pois o árbitro tinha visto e mostra o 2º cartão amarelo ao portista (o primeiro tinha sido mostrado 5 minutos antes, por uma falta dura) e o correspondente vermelho. Assim sendo, o influente médio não poderá dar o seu contributo frente ao Arsenal.
Pouco depois soava o apito final, e a cara sorridente de Jesualdo Ferreira não enganava ninguém, o técnico estava mesmo aliviado por ter afastado o péssimo cenário de 4 derrotas consecutivas.
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: O Jogo
Com este resultado, os "dragões" retomam o segundo lugar com 6 pontos, mais um que o adversário desta noite, que desceu para a 3ª posição.
No topo do Grupo G, continua o Arsenal, que hoje não foi além de um empate, em casa, com o "lanterna vermelha" Fenerbahçe.
Crónica do Jogo:
A equipa portista, ainda a sentir os efeitos da "crise" (3 derrotas consecutivas), entrou na partida algo nervosa, falhando muitos passes e permitindo ao Dynamo rápidas jogadas de contra-ataque, que espalhavam o "pânico" na defesa "azul e branca".
Aos 21 minutos, Milevskiy bate toda a defensiva do F.C. Porto e inaugura o marcador para a equipa ucraniana. No banco, Jesualdo Ferreira aparentava uma estranha calma, talvez por estar a imaginar uma bela justificação para Pinto da Costa não o despedir.
Até ao intervalo, os portistas não melhoraram e a formação do leste europeu jogava a seu belo prazer, tendo até falhado algumas oportunidades para ampliar o marcador.
Na segunda parte, os "azuis e brancos" vieram com outra disposição. Começaram a actuar bem, com excelentes trocas de bola, mas foi "sol de pouca dura", porque 5 minutos depois, os ucranianos já estavam de novo em cima da baliza de Helton (de regresso à equipa, após ter ficado de fora durante 1 mês, por opção técnica).
O F.C. Porto só chegava à grande área contrária a espaços e não conseguia efectuar uma jogada com princípio, meio e fim.
Mas, aos 69 minutos, a história do jogo dá uma volta de 180 graus (e não 360 como dizia o ex-capitão João Pinto). Na marcação de um canto, Rolando surge de rompante e, de cabeça, marca o golo do empate, gelando ainda mais o Estádio Valeri Lobanovskiy.
A partir daqui, a equipa portista lança-se na procura do segundo golo, mas a pontaria de Hulk e Lisandro Lopez estava desafinada. Vendo que não conseguia chegar à vitória e pensando que "mais vale um ponto na mão, que três a voar", Jesualdo resolve tirar o adaptado Pedro Emanuel (outro regresso ao 11 titular) e colocar o defesa Lino, na ala esquerda.
A equipa ucraniana apercebeu-se que o F.C. Porto estava a tentar defender o empate e lançou-se ferozmente para o ataque. Durante 10 minutos, a baliza de Helton foi cercada por homens vestidos de branco, que só não fizeram o segundo golo por manifesta infelicidade (um remate ao poste; uma bola cortada por um ucraniano quando ia entrar na baliza portista; e uma defesa do guardião "azul e branco" em cima da linha de golo).
E como diz o velho ditado "quem não marca arrisca-se a sofrer", e foi precisamente isso que aconteceu ao Dynamo. Aos 90 minutos, e depois da marcação de 2 cantos, Lino despeja a bola para Lisandro Lopez que corre cerca de 50 metros, apanhando a defesa contrária em contra pé, e faz um soberbo passe para Lucho Gonzalez que, sozinho, não tem qualquer dificuldade em fazer o segundo golo portista.
A festa de ter acabado com a "crise", ou pelo menos de a ter atenuado, levou o argentino a tirar a camisola. Os colegas ainda cercaram o marcador do golo, dizendo a este para vestir a parte superior do equipamento, mas já era tarde de mais, pois o árbitro tinha visto e mostra o 2º cartão amarelo ao portista (o primeiro tinha sido mostrado 5 minutos antes, por uma falta dura) e o correspondente vermelho. Assim sendo, o influente médio não poderá dar o seu contributo frente ao Arsenal.
Pouco depois soava o apito final, e a cara sorridente de Jesualdo Ferreira não enganava ninguém, o técnico estava mesmo aliviado por ter afastado o péssimo cenário de 4 derrotas consecutivas.
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: O Jogo
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