Carlsberg Cup: "Miúdos azuis e brancos" chegam para derrotar Vitória "batalhador"
O F.C. Porto entrou com o pé direito na Carlsberg Cup, ao vencer, na primeira jornada da prova, o V. Setúbal, em jogo disputado no Estádio do Dragão sob temperaturas negativas.
A equipa de Jesualdo Ferreira actuou com alguns juniores, mas mesmo assim foi suficientemente forte para a formação setubalense, que atravessa uma grave crise financeira e desportiva.
Crónica do Jogo:
Esperava-se uma partida igual ao tempo, ou seja, fria, mas os jogadores de ambas as equipas resolveram correr desde o primeiro minuto.
Enquanto os miúdos "azuis e brancos" tentavam mostrar-se a Jesualdo, o "patrão" Pedro Emanuel punha "ordem na casa", e afastava os sucessivos lances perigosos do V. Setúbal.
Apesar de apostar nos habituais titulares, Daúto Faquirá colocou em campo o "portista" Bruno Vale, que costuma ser suplente nos jogos da Liga Sagres.
O encontro decorria animado, quando aos 30 minutos, o guarda-redes setubalense resolve fazer uma enorme asneira: cruzamento da esquerda para o coração da grande área; Bruno Vale salta, agarra a bola, mas, sem se saber porquê, deixa-a fugir directamente para a cabeça de Ernesto Fárias que não teve nenhuma dificuldade em fazer o primeiro golo da partida.
Jesualdo Ferreira sorria, Daúto Faquirá gritava, e a primeira parte terminou sem mais nenhum lance digno de registo.
Na segunda metade, o Vitória veio mais atrevido e com vontade de, pelo menos, empatar a partida. Os setubalenses "agarraram" na bola e começaram a fazer um autêntico "bombardeamento" à baliza de Ventura, que vivia a sua primeira aventura como titular.
Pouco depois, carga de Pedro Emanuel sobre um jogador contrário, e o árbitro assinala grande penalidade. Chamado a marcar, outro "portista", Leandro Lima, não falha, acabando com alguma suspeição de "favorecimento", que já pairava na cabeça dos adeptos rivais.
Os "miúdos" não se assustaram com o empate, e partiram em busca da vitória. Jesualdo Ferreira, que já não sorria, aposta nas entradas de Rabiola e Diogo Viana (formado na Academia do Sporting) para dar a volta ao jogo.
E, realmente, os jovens "azuis e brancos" vieram revolucionar a partida. Talvez querendo mostrar que tinham lugar nas ex-equipas (que os dispensaram), os ainda juniores tiveram uma actuação espectacular e "fabricaram" o segundo golo portista: cruzamento de Viana e, cabeceamento de Rabiola para o fundo das redes de Bruno Vale.
Os adeptos da equipa da casa faziam a festa nas bancadas do Dragão, que ia ficando estragada, quando a 8 minutos do fim, Soares Dias marca a segunda grande penalidade a favor do Vitória, devido a uma mão de Guárin dentro da grande área.
A marcação da falta gerou muita polémica, pois os jogadores portistas alegam que Guárin tentou desviar os braços da bola e não o contrário. Nas imagens televisivas, vê-se o movimento dos braços do médio-defensivo portista, mas não se consegue perceber se é para tocar na bola, ou se é para se desviar da mesma.
Sendo ou não sendo penalty a verdade é que foi marcado, mas o "portista" Leandro Lima, não querendo atirar para o mesmo lado da primeira grande penalidade (com medo do guarda-redes lançar-se para lá) faz a "paradinha", "deixa cair" o guardião, e quando tenta colocar a bola por cima deste, fá-lo com demasiada força e o esférico acaba por ir para as bancadas do Dragão.
O Vitória teve possibilidade de entrar para a história (nunca ganhou ou empatou na anfiteatro portista), num dia em que Jesualdo Ferreira mostrou que a Carlsberg Cup não é uma das prioridades da equipa "azul e branca".
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: João Abreu Miranda, fotojornalista "Lusa"
A equipa de Jesualdo Ferreira actuou com alguns juniores, mas mesmo assim foi suficientemente forte para a formação setubalense, que atravessa uma grave crise financeira e desportiva.
Crónica do Jogo:
Esperava-se uma partida igual ao tempo, ou seja, fria, mas os jogadores de ambas as equipas resolveram correr desde o primeiro minuto.
Enquanto os miúdos "azuis e brancos" tentavam mostrar-se a Jesualdo, o "patrão" Pedro Emanuel punha "ordem na casa", e afastava os sucessivos lances perigosos do V. Setúbal.
Apesar de apostar nos habituais titulares, Daúto Faquirá colocou em campo o "portista" Bruno Vale, que costuma ser suplente nos jogos da Liga Sagres.
O encontro decorria animado, quando aos 30 minutos, o guarda-redes setubalense resolve fazer uma enorme asneira: cruzamento da esquerda para o coração da grande área; Bruno Vale salta, agarra a bola, mas, sem se saber porquê, deixa-a fugir directamente para a cabeça de Ernesto Fárias que não teve nenhuma dificuldade em fazer o primeiro golo da partida.
Jesualdo Ferreira sorria, Daúto Faquirá gritava, e a primeira parte terminou sem mais nenhum lance digno de registo.
Na segunda metade, o Vitória veio mais atrevido e com vontade de, pelo menos, empatar a partida. Os setubalenses "agarraram" na bola e começaram a fazer um autêntico "bombardeamento" à baliza de Ventura, que vivia a sua primeira aventura como titular.
Pouco depois, carga de Pedro Emanuel sobre um jogador contrário, e o árbitro assinala grande penalidade. Chamado a marcar, outro "portista", Leandro Lima, não falha, acabando com alguma suspeição de "favorecimento", que já pairava na cabeça dos adeptos rivais.
Os "miúdos" não se assustaram com o empate, e partiram em busca da vitória. Jesualdo Ferreira, que já não sorria, aposta nas entradas de Rabiola e Diogo Viana (formado na Academia do Sporting) para dar a volta ao jogo.
E, realmente, os jovens "azuis e brancos" vieram revolucionar a partida. Talvez querendo mostrar que tinham lugar nas ex-equipas (que os dispensaram), os ainda juniores tiveram uma actuação espectacular e "fabricaram" o segundo golo portista: cruzamento de Viana e, cabeceamento de Rabiola para o fundo das redes de Bruno Vale.
Os adeptos da equipa da casa faziam a festa nas bancadas do Dragão, que ia ficando estragada, quando a 8 minutos do fim, Soares Dias marca a segunda grande penalidade a favor do Vitória, devido a uma mão de Guárin dentro da grande área.
A marcação da falta gerou muita polémica, pois os jogadores portistas alegam que Guárin tentou desviar os braços da bola e não o contrário. Nas imagens televisivas, vê-se o movimento dos braços do médio-defensivo portista, mas não se consegue perceber se é para tocar na bola, ou se é para se desviar da mesma.
Sendo ou não sendo penalty a verdade é que foi marcado, mas o "portista" Leandro Lima, não querendo atirar para o mesmo lado da primeira grande penalidade (com medo do guarda-redes lançar-se para lá) faz a "paradinha", "deixa cair" o guardião, e quando tenta colocar a bola por cima deste, fá-lo com demasiada força e o esférico acaba por ir para as bancadas do Dragão.
O Vitória teve possibilidade de entrar para a história (nunca ganhou ou empatou na anfiteatro portista), num dia em que Jesualdo Ferreira mostrou que a Carlsberg Cup não é uma das prioridades da equipa "azul e branca".
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: João Abreu Miranda, fotojornalista "Lusa"
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