Red Bull Air Race World Championship: Organização usa Falcoaria para afugentar as gaivotas do Rio Douro
No passado fim-de-semana, para além da Red Bull World Championship, o Rio Douro foi palco de outra modalidade desportiva muito pouco conhecida: a falcoaria.
Este desporto, que nasceu há centenas de anos na Bélgica, consiste numa "luta psicológica" entre falcões e gaivotas. Para sermos mais concretos, podemos dizer que o desporto desenrola-se num espaço aéreo pré-definido onde se "juntam" várias gaivotas. O objectivo do jogo é afugentar o maior número destas aves, usando para isso, falcões.
No passado fim-de-semana, o Rio Douro recebeu o 1º Open Português de Falcoaria por 2 grandes motivos: dar a conhecer mais uma modalidade desportiva, e tentar "limpar" de gaivotas o percurso da etapa portuguesa da Red Bull World Championship, pois as pequenas aves costumam eleger o rio portuense e o Queimódromo do Porto como locais ideais para "passear".
O vencedor foi Daniel Angueira, de 33 anos, da equipa espanhola Falcons Galicia, conseguindo afugentar mais de uma dezena de gaivotas.
De acordo com o perito em Falcoaria, "os falcões bons para esta modalidade têm que ser verdadeiros assassinos psicológicos, de modo a assustar as gaivotas e fazer com que elas saiam do local que pretendemos", acrescentando que "se não usássemos o jogo psicológico, isto não tinha piada nenhuma e as gaivotas não levavam a sério os falcões".
Angueira disse ainda que "há muitos anos" que pratica falcoaria: "Primeiro foi por uma brincadeira; depois como modo de vida, pois havia muitos aeroportos que me contratavam para afugentar as gaivotas; e por fim, como desporto".
Para além dos falcões, a organização do Red Bull World Championship também contratou um helicóptero e instalou vários sistemas de áudio nos pórticos de competição, a fim de espantar definitivamente as aves.
Mesmo com toda esta preocupação em tirar as gaivotas do Rio Douro, a organização recebeu uma queixa do norte-americano Mike Mengold, que se teve de desviar de uma destas aves quando se preparava para fazer a sua qualificação. Com este "pequeno incidente" o piloto teve que "gastar" mais tempo no ar, sendo fortemente penalizado, pois não entrou na pista no "timming" certo.
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: RR
Este desporto, que nasceu há centenas de anos na Bélgica, consiste numa "luta psicológica" entre falcões e gaivotas. Para sermos mais concretos, podemos dizer que o desporto desenrola-se num espaço aéreo pré-definido onde se "juntam" várias gaivotas. O objectivo do jogo é afugentar o maior número destas aves, usando para isso, falcões.
No passado fim-de-semana, o Rio Douro recebeu o 1º Open Português de Falcoaria por 2 grandes motivos: dar a conhecer mais uma modalidade desportiva, e tentar "limpar" de gaivotas o percurso da etapa portuguesa da Red Bull World Championship, pois as pequenas aves costumam eleger o rio portuense e o Queimódromo do Porto como locais ideais para "passear".
O vencedor foi Daniel Angueira, de 33 anos, da equipa espanhola Falcons Galicia, conseguindo afugentar mais de uma dezena de gaivotas.
De acordo com o perito em Falcoaria, "os falcões bons para esta modalidade têm que ser verdadeiros assassinos psicológicos, de modo a assustar as gaivotas e fazer com que elas saiam do local que pretendemos", acrescentando que "se não usássemos o jogo psicológico, isto não tinha piada nenhuma e as gaivotas não levavam a sério os falcões".
Angueira disse ainda que "há muitos anos" que pratica falcoaria: "Primeiro foi por uma brincadeira; depois como modo de vida, pois havia muitos aeroportos que me contratavam para afugentar as gaivotas; e por fim, como desporto".
Para além dos falcões, a organização do Red Bull World Championship também contratou um helicóptero e instalou vários sistemas de áudio nos pórticos de competição, a fim de espantar definitivamente as aves.
Mesmo com toda esta preocupação em tirar as gaivotas do Rio Douro, a organização recebeu uma queixa do norte-americano Mike Mengold, que se teve de desviar de uma destas aves quando se preparava para fazer a sua qualificação. Com este "pequeno incidente" o piloto teve que "gastar" mais tempo no ar, sendo fortemente penalizado, pois não entrou na pista no "timming" certo.
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: RR
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