F.C. Porto aproveita instabilidade do U. Leiria e vence por 4-0
O F.C. Porto fugiu do azar e reencontrou-se com as balizas adversárias. Em 17 minutos, o líder aumentou a instabilidade do "lanterna vermelha" e partiu para uma goleada (4-0) que começa a tornar-se hábito no Dragão. O Sp. Braga tinha sido a última vítima, regressando a casa com o mesmo resultado, também vergado a um Futebol alegre e inebriante.
Bosingwa trilhou o caminho, voltando aos golos que lhe fugiam há três anos. Razão aos leirienses pelos protestos, uma vez que Farías desviou o esférico, em posição irregular. "Tecla" viria a ampliar a vantagem, num princípio de entendimento com Quaresma, e Lisandro marcaria o seu 14º (!) Golo na Liga com a ajuda do assistente de sempre, Lucho González.
No primeiro minuto da etapa complementar, a U. Leiria poderia ter regressado à discussão do resultado, na sequência de um passe defeituoso de Paulo Assunção. Faria colocou a bola em Marcelinho, que bateu Bruno Alves em velocidade e obrigou Hélton a defesa apertada. O avançado brasileiro, reforço de Janeiro, protagonizava o primeiro foco de perigo forasteiro em lances de bola corrida.
Na etapa inicial, os sinais positivos do "lanterna vermelha" surgiram de bola parada, recurso para atenuar as insuficiências na manobra atacante. O treinador Vítor Oliveira, que viu o jogo na bancada devido a castigo, perdera o goleador João Paulo (marcou 8 dos 13 golos da equipa na Liga!) na primeira vitória na prova, frente à Académica. Sem soluções, reforçou o sector intermediário mas perdeu a aposta. Harison e Éder Gaúcho assustaram Hélton na sequência de Livres, fraco registo para equilibrar as contas.
A cada esporádica aparição leiriense, soava o alarme no F.C. Porto e o "dragão" voltava a recuperar a pose mandona, apostando na ocupação inteligente de espaços e em movimentações que começam a ser imagem de marca para conservar o entusiasmo dos adeptos.
Numa história particular dentro da história do jogo, era curioso verificar o diálogo constante entre Ricardo Quaresma e as bancadas. Uma conversa muda, entre as manifestações de virtuosismo do jogador e as palmas que se sobrepuseram aos assobios. Os "dragões" perceberam que têm de acarinhar o seu talento e Quaresma retribuiu, pressionando em doses pouco habituais e abandonando o relvado com duas assistências para Golo.
Com uma relação ainda mais estreita, Lucho González e Lisandro López iam baralhando a defensiva contrária numa "dança" quase imaculada, potenciando lances de perigo com classe argentina.
Mas seria Farías, uma vez mais, a reclamar o seu espaço entre as "estrelas" enraizadas no Dragão, agradecendo novo cruzamento perfeito de Quaresma para ampliar a vantagem, num cabeceamento exemplar.
4-0 com uma hora de jogo, o que significou meia-hora de descanso e tempo ainda para a estreia de Castro na Liga, com os olhos postos no futuro.
Por Vítor Hugo Alvarenga, jornalista "Mais Futebol"
Foto: João Abreu Miranda, fotojornalista "EPA"
Bosingwa trilhou o caminho, voltando aos golos que lhe fugiam há três anos. Razão aos leirienses pelos protestos, uma vez que Farías desviou o esférico, em posição irregular. "Tecla" viria a ampliar a vantagem, num princípio de entendimento com Quaresma, e Lisandro marcaria o seu 14º (!) Golo na Liga com a ajuda do assistente de sempre, Lucho González.
No primeiro minuto da etapa complementar, a U. Leiria poderia ter regressado à discussão do resultado, na sequência de um passe defeituoso de Paulo Assunção. Faria colocou a bola em Marcelinho, que bateu Bruno Alves em velocidade e obrigou Hélton a defesa apertada. O avançado brasileiro, reforço de Janeiro, protagonizava o primeiro foco de perigo forasteiro em lances de bola corrida.
Na etapa inicial, os sinais positivos do "lanterna vermelha" surgiram de bola parada, recurso para atenuar as insuficiências na manobra atacante. O treinador Vítor Oliveira, que viu o jogo na bancada devido a castigo, perdera o goleador João Paulo (marcou 8 dos 13 golos da equipa na Liga!) na primeira vitória na prova, frente à Académica. Sem soluções, reforçou o sector intermediário mas perdeu a aposta. Harison e Éder Gaúcho assustaram Hélton na sequência de Livres, fraco registo para equilibrar as contas.
A cada esporádica aparição leiriense, soava o alarme no F.C. Porto e o "dragão" voltava a recuperar a pose mandona, apostando na ocupação inteligente de espaços e em movimentações que começam a ser imagem de marca para conservar o entusiasmo dos adeptos.
Numa história particular dentro da história do jogo, era curioso verificar o diálogo constante entre Ricardo Quaresma e as bancadas. Uma conversa muda, entre as manifestações de virtuosismo do jogador e as palmas que se sobrepuseram aos assobios. Os "dragões" perceberam que têm de acarinhar o seu talento e Quaresma retribuiu, pressionando em doses pouco habituais e abandonando o relvado com duas assistências para Golo.
Com uma relação ainda mais estreita, Lucho González e Lisandro López iam baralhando a defensiva contrária numa "dança" quase imaculada, potenciando lances de perigo com classe argentina.
Mas seria Farías, uma vez mais, a reclamar o seu espaço entre as "estrelas" enraizadas no Dragão, agradecendo novo cruzamento perfeito de Quaresma para ampliar a vantagem, num cabeceamento exemplar.
4-0 com uma hora de jogo, o que significou meia-hora de descanso e tempo ainda para a estreia de Castro na Liga, com os olhos postos no futuro.
Por Vítor Hugo Alvarenga, jornalista "Mais Futebol"
Foto: João Abreu Miranda, fotojornalista "EPA"
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