Carlsberg Cup: Nacional vence F.C. Porto e assume o comando do Grupo A
O Nacional não se perdeu numa tarde de nevoeiro e conseguiu vencer o F.C. Porto por 2-1, em jogo a contar para a 2ª Jornada da 3ª Fase da Carlsberg Cup.
Com este resultado, os madeirenses assumem o comando do Grupo A e ficam a uma vitória do apuramento para as Meias-Finais.
Crónica do Jogo:
Numa partida que esteve quase para ser adiada, devido ao forte nevoeiro, Nacional e F.C. Porto apresentaram-se com grandes alterações.
Jesualdo Ferreira deixou de fora as principais estrelas e colocou em campo um "onze" cheio de juventude. Do lado do Nacional, as mudanças foram poucas, mas ainda assim importantes, como a colocação de Nuno Pinto a lateral-esquerdo e de Alonso a médio-defensivo.
Enquanto o nevoeiro deixou, o que se viu foi pouco futebol. Os madeirenses eram mais perigosos, mas os ataques esbarravam quase sempre na "floresta" de pernas "azuis e brancas". Exemplo disso foram os 3 remates que fizeram nos primeiros 10 minutos: dois foram parados por Nuno, enquanto o outro acertou em cheio em Stepanov.
O F.C. Porto conseguiu "sacudir" a pressão e, aos 14 minutos, Mariano cruza para a grande área, onde aparece Sapunaru a cabecear ao lado. Estava feito o primeiro remate do F.C. Porto!
O Nacional não se intimidou e voltou a acercar-se da baliza de Nuno, chegando ao golo à passagem do 23º minuto por intermédio de Ruben Mical, que aproveitou uma bola perdida, após uma defesa incompleta do guardião portista.
Aos 30 minutos, os "alvinegros" poderiam ter ampliado a vantagem, mas Mateus, apertado por Pedro Emanuel, não conseguiu melhor do que um remate por cima da baliza, quando apenas tinha Nuno à sua frente.
Pouco depois, Alonso sai a correr para o ataque mas sem a bola, que tinha ficado perdida mais atrás no meio de uma "cortina de humidade". Sapunaru aproveitou o brinde, e correu isolado para a baliza, fazendo (talvez) o golo mais fácil da sua carreira.
Na segunda parte, mais do mesmo, ou seja, nevoeiro, mau futebol e um Nacional sempre mais perigoso que o seu adversário.
Aos 65 minutos, Manuel Machado fez duas alterações na equipa, tirando os defesas Alonso e Edson, e colocando nos seus lugares os atacantes Miguel Fidalgo e Fabiano. A intenção de ganhar o jogo era clara!
Jesualdo Ferreira resolve responder e tira o apagado Candeias, colocando o jovem atacante Rabiola. Mesmo assim, a tónica não se alterou e os madeirenses continuavam a ser os melhores em campo.
A partir dos 70 minutos, ficou tudo branco. Não se tratava de nenhuma epidemia parecida com aquela que José Saramago inventou no seu livro "Ensaio sobre a cegueira", mas sim de um nevoeiro tão intenso e cerrado, que mais parecia estarmos no meio de um filme de terror, do que num estádio de futebol.
As únicas coisas que se viram a partir desse momento, foram um remate de Rabiola (aos 72 minutos) e a festa dos jogadores do Nacional, depois de Miguel Fidalgo ter marcado o golo da vitória, após mais uma defesa incompleta de Nuno.
Num fraco jogo de futebol, muito prejudicado pelo intenso nevoeiro, valeu a força de vontade e o querer dos madeirenses, contrastando com a apatia generalizada da equipa B do F.C. Porto, que tarda em ser eficaz.
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: Homem de Gouveia, fotojornalista "Lusa"
Com este resultado, os madeirenses assumem o comando do Grupo A e ficam a uma vitória do apuramento para as Meias-Finais.
Crónica do Jogo:
Numa partida que esteve quase para ser adiada, devido ao forte nevoeiro, Nacional e F.C. Porto apresentaram-se com grandes alterações.
Jesualdo Ferreira deixou de fora as principais estrelas e colocou em campo um "onze" cheio de juventude. Do lado do Nacional, as mudanças foram poucas, mas ainda assim importantes, como a colocação de Nuno Pinto a lateral-esquerdo e de Alonso a médio-defensivo.
Enquanto o nevoeiro deixou, o que se viu foi pouco futebol. Os madeirenses eram mais perigosos, mas os ataques esbarravam quase sempre na "floresta" de pernas "azuis e brancas". Exemplo disso foram os 3 remates que fizeram nos primeiros 10 minutos: dois foram parados por Nuno, enquanto o outro acertou em cheio em Stepanov.
O F.C. Porto conseguiu "sacudir" a pressão e, aos 14 minutos, Mariano cruza para a grande área, onde aparece Sapunaru a cabecear ao lado. Estava feito o primeiro remate do F.C. Porto!
O Nacional não se intimidou e voltou a acercar-se da baliza de Nuno, chegando ao golo à passagem do 23º minuto por intermédio de Ruben Mical, que aproveitou uma bola perdida, após uma defesa incompleta do guardião portista.
Aos 30 minutos, os "alvinegros" poderiam ter ampliado a vantagem, mas Mateus, apertado por Pedro Emanuel, não conseguiu melhor do que um remate por cima da baliza, quando apenas tinha Nuno à sua frente.
Pouco depois, Alonso sai a correr para o ataque mas sem a bola, que tinha ficado perdida mais atrás no meio de uma "cortina de humidade". Sapunaru aproveitou o brinde, e correu isolado para a baliza, fazendo (talvez) o golo mais fácil da sua carreira.
Na segunda parte, mais do mesmo, ou seja, nevoeiro, mau futebol e um Nacional sempre mais perigoso que o seu adversário.
Aos 65 minutos, Manuel Machado fez duas alterações na equipa, tirando os defesas Alonso e Edson, e colocando nos seus lugares os atacantes Miguel Fidalgo e Fabiano. A intenção de ganhar o jogo era clara!
Jesualdo Ferreira resolve responder e tira o apagado Candeias, colocando o jovem atacante Rabiola. Mesmo assim, a tónica não se alterou e os madeirenses continuavam a ser os melhores em campo.
A partir dos 70 minutos, ficou tudo branco. Não se tratava de nenhuma epidemia parecida com aquela que José Saramago inventou no seu livro "Ensaio sobre a cegueira", mas sim de um nevoeiro tão intenso e cerrado, que mais parecia estarmos no meio de um filme de terror, do que num estádio de futebol.
As únicas coisas que se viram a partir desse momento, foram um remate de Rabiola (aos 72 minutos) e a festa dos jogadores do Nacional, depois de Miguel Fidalgo ter marcado o golo da vitória, após mais uma defesa incompleta de Nuno.
Num fraco jogo de futebol, muito prejudicado pelo intenso nevoeiro, valeu a força de vontade e o querer dos madeirenses, contrastando com a apatia generalizada da equipa B do F.C. Porto, que tarda em ser eficaz.
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: Homem de Gouveia, fotojornalista "Lusa"
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