Taça de Portugal: F.C. Porto vence Leixões e apura-se para as Meias-Finais
Um golo de Mariano Gonzalez bastou para o F.C. Porto vencer o Leixões e "carimbar o passaporte" para as Meias-Finais da Taça de Portugal.
No próximo dia 5 de Fevereiro, realizar-se-á o sorteio que determinará o adversário dos "dragões" na próxima eliminatória, a última antes da grande final no Jamor.
Crónica do Jogo:
Depois das eliminações de Sporting e Benfica, e olhando para as equipas ainda presentes na Taça, toda a gente esperava uma Final entre F.C. Porto e Leixões.
Por isso, foi com alguma tristeza que, no passado mês de Dezembro, os adeptos do futebol souberam que uma destas equipas não iria chegar à Final.
Realmente, o Estádio do Jamor merecia um jogo entre as duas formações, mas quis o capricho do sorteio, que esse encontro se realizasse na noite de ontem, no Estádio do Dragão.
E foi o que toda a gente esperava: uma partida aberta, com dois fortes conjuntos, emoção até ao fim, lances de perigo nas duas balizas e até uma arbitragem polémica.
Os dois técnicos queriam contrariar as tendências anteriores (empates a zero) e ambas as equipas apresentaram-se com uma defesa sólida um ataque demolidor.
Os primeiros minutos foram de intenso domínio por parte do F.C. Porto, que aproveitou o factor casa e o apoio dos seus adeptos para "encostar" o Leixões "às cordas".
Aos 5 minutos, Lisandro, Lucho e Mariano resolvem "dançar o tango" e deixar a defesa matosinhense pregada ao chão, sem reacção. O defesa portista agradeceu a passividade e enviou a bola para o fundo da baliza de Beto.
Com desvantagem no marcador, a equipa de José Mota tentou reagir, mas o "novo" avançado Chumbinho não é tão produtivo como Wesley, o que prejudica gravemente o Leixões que ainda não marcou qualquer golo em 2009.
Até ao intervalo, a bola esteve sempre perto de ambas as balizas com destaque para um cabeceamento de Zé Manuel, que Nuno defendeu com muita dificuldade contando com a ajuda da barra, e um remate forte de Chumbinho que passou a centímetros do poste direito da baliza "azul e branca".
Se a primeira parte já tinha sido boa, a segunda foi ainda melhor: bola cá, bola lá, perigo nas duas grandes áreas, e belas jogadas de fino recorte técnico.
Aos 50 minutos, Hulk e Lisandro Lopez tentaram ampliar a vantagem, mas Beto respondeu com duas grandes defesas.
Até ao fim da partida os remates perigosos a ambas as balizas sucederam-se, mas sem alterarem o resultado, o que penaliza mais o Leixões, já que foi a equipa que, além de ter sofrido um golo, conquistou mais cantos e fez mais remates.
A equipa matosinhense também poderá ter sido prejudicada por uma decisão polémica (a única) do árbitro da partida: a meio da segunda parte, depois de um ataque leixonense, a bola é "cortada" pelos braços (ou peito) de Bruno Alves, em plena grande área. Os protestos não foram muitos e as imagens não são conclusivas, mas o que fica para a história e na memória dos adeptos será mais uma decisão polémica de um membro da arbitragem portuguesa.
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: Mais Futebol
No próximo dia 5 de Fevereiro, realizar-se-á o sorteio que determinará o adversário dos "dragões" na próxima eliminatória, a última antes da grande final no Jamor.
Crónica do Jogo:
Depois das eliminações de Sporting e Benfica, e olhando para as equipas ainda presentes na Taça, toda a gente esperava uma Final entre F.C. Porto e Leixões.
Por isso, foi com alguma tristeza que, no passado mês de Dezembro, os adeptos do futebol souberam que uma destas equipas não iria chegar à Final.
Realmente, o Estádio do Jamor merecia um jogo entre as duas formações, mas quis o capricho do sorteio, que esse encontro se realizasse na noite de ontem, no Estádio do Dragão.
E foi o que toda a gente esperava: uma partida aberta, com dois fortes conjuntos, emoção até ao fim, lances de perigo nas duas balizas e até uma arbitragem polémica.
Os dois técnicos queriam contrariar as tendências anteriores (empates a zero) e ambas as equipas apresentaram-se com uma defesa sólida um ataque demolidor.
Os primeiros minutos foram de intenso domínio por parte do F.C. Porto, que aproveitou o factor casa e o apoio dos seus adeptos para "encostar" o Leixões "às cordas".
Aos 5 minutos, Lisandro, Lucho e Mariano resolvem "dançar o tango" e deixar a defesa matosinhense pregada ao chão, sem reacção. O defesa portista agradeceu a passividade e enviou a bola para o fundo da baliza de Beto.
Com desvantagem no marcador, a equipa de José Mota tentou reagir, mas o "novo" avançado Chumbinho não é tão produtivo como Wesley, o que prejudica gravemente o Leixões que ainda não marcou qualquer golo em 2009.
Até ao intervalo, a bola esteve sempre perto de ambas as balizas com destaque para um cabeceamento de Zé Manuel, que Nuno defendeu com muita dificuldade contando com a ajuda da barra, e um remate forte de Chumbinho que passou a centímetros do poste direito da baliza "azul e branca".
Se a primeira parte já tinha sido boa, a segunda foi ainda melhor: bola cá, bola lá, perigo nas duas grandes áreas, e belas jogadas de fino recorte técnico.
Aos 50 minutos, Hulk e Lisandro Lopez tentaram ampliar a vantagem, mas Beto respondeu com duas grandes defesas.
Até ao fim da partida os remates perigosos a ambas as balizas sucederam-se, mas sem alterarem o resultado, o que penaliza mais o Leixões, já que foi a equipa que, além de ter sofrido um golo, conquistou mais cantos e fez mais remates.
A equipa matosinhense também poderá ter sido prejudicada por uma decisão polémica (a única) do árbitro da partida: a meio da segunda parte, depois de um ataque leixonense, a bola é "cortada" pelos braços (ou peito) de Bruno Alves, em plena grande área. Os protestos não foram muitos e as imagens não são conclusivas, mas o que fica para a história e na memória dos adeptos será mais uma decisão polémica de um membro da arbitragem portuguesa.
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: Mais Futebol
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home