Sport Blog - Futebol FCP

Provavelmente o melhor site desportivo do Planeta! Aqui o desporto é Rei!


1ªPágina  Andebol  Atletismo  Atletismo Adaptado   Badminton  Basquetebol  Canoagem  Ciclismo  Corrida de Camiões  Desporto Geral
Desporto Geral Adaptado  Duatlo  Fórmula 1  Fórmula GT  Fórmula Renault  Futebol  Futebol Adaptado  Futebol de Praia  Futebol de 7  Futsal
Golfe  Hóquei em Campo  Hóquei em Patins  Judo  Kickboxing  Natação  Parkour  Pesca Desportiva  Powerboat  Râguebi  Ralis  Surf  Ténis
Ténis de Mesa  Voleibol

domingo, 26 de outubro de 2008

Leixões conquista liderança da Liga Sagres no Dragão

Um heróico Leixões foi esta noite jogar ao Estádio do Dragão e conseguiu sair de lá com uma grande vitória (2-3), que lhe dá, à condição, a liderança isolada da Liga Sagres ao fim de 6 jornadas.

Há dois anos que o F.C. Porto não perdia duas vezes seguidas, mas esta noite (e na passada terça-feira) foi incapaz de travar o seu adversário.

A vitória dos matosinhenses ainda é mais heróica, porque o árbitro Paulo Batista teve duas decisões que prejuducaram o Leixões: penalty fantasma a favor do F.C. Porto e um golo (mal) anulado ao jogador Zé Manel.

Quem não viu o jogo pode pensar que este resultado é uma grande surpresa, mas de facto os "bébés" de José Mota foram claramente superiores aos pupilos de Jesualdo Ferreira.


Crónica do Jogo:

Esta foi talvez a pior exibição do F.C. Porto, que entrou muito apático, sem fazer qualquer marcação aos homens do Leixões e sem alegria no seu jogo com muitos passes errados.

Por isso não foi de estranhar que a equipa de Matosinhos inaugurasse o marcador ainda antes do minuto 5: Lino teve uma falha incrivel, bem aproveitada por Bruno China.

E se Joel não tivesse escorregado na altura do remate, o F.C. Porto poderia estar a perder por 2-0 ainda antes do minuto 10, porque Lino voltou a falhar na marcação ao jogador adversário.

Mas como não há duas sem três, o defesa-esquerdo dos "azuis e brancos", ao minuto 30, deixa Braga completamente isolado e este sem qualquer dificuldade marca o segundo do Leixões.

Até ao intervalo só se viu a equipa de José Mota jogar, porque os atletas do F.C. Porto estavam desconcentrados, temerários e incapazes de criar qualquer jogada com cabeça, tronco e membros.

Mesmo assim ainda marcaram um golo que caiu do céu, ou melhor, caiu das mãos do árbitro Paulo Batista, que assinalou uma grande penalidade que só ele deve ter visto: Hulk arranca para a baliza, adianta a bola para a linha de fundo para fugir à marcação de um contrário; um jogador do Leixões chega-se perto do avançado "azul e branco", que se atrapalha, escorrega e perde a bola; quando o matosinhense ia sair a jogar, o árbitro apita e marca penalty.


Na segunda parte os jogadores do F.C. Porto entraram mais concentrados e começaram a criar perigo junto da baliza de Beto.

Com 55 minutos de jogo, Lisandro Lopez inventa uma jogada espectacular e marca o segundo golo dos portistas, coroando assim o melhor período da equipa de Jesualdo Ferreira, pois já antes Lucho Gonzalez tinha rematado ao poste e Hulk, de cabeça, tinha feito a bola sair rente ao ferro.

A partir daí e quando toda a gente pensava que os "azuis e brancos" iam embalar, a equipa "desapareceu", voltando a ficar irreconhecivel, fazendo jogadas tolas, remates disparatados e passes para os adversários.

E quando Jesualdo Ferreira se lembrou de tirar os defesas-laterais para colocar dois médios (Tomás Costa e Mariano Gonzalez) foi o descalabro. O Leixões passou a jogar como queria e a chegar perto da baliza de Nuno sem qualquer dificuldade.

Aos 65 minutos, Zé Manel foge muito bem aos defesas contrários, cabeceia à vontade para o fundo da baliza, mas o árbitro considera que o jogador do Leixões estava em fora-de-jogo. Na verdade quando recebe a bola, o atleta da equipa de Matosinhos só tem um jogador contrário entre ele e a baliza, mas a lei do fora-de-jogo refere que "no momento do passe um jogador tem que ter pelo menos dois jogadores contrários entre si e a baliza", e na altura do cruzamento, Zé Manel tinha pelo menos 4 jogadores do F.C. Porto à sua frente.

Para repôr a justiça no marcador apareceu Braga, que "agarrando" na bola no lado esquerdo, flete para o meio e atira uma "bomba" a 95 Km/hora, que só pára no fundo das redes de Nuno.

Até ao apito final de Paulo Batista ainda foi possível ver do lado do F.C. Porto uma jogada de Hulk e outra de Raul Meireles, mas nada que incomodasse Beto.

O Leixões consegue assim a sua terceira vitória no terreno dos "dragões", a primeira nos últimos 35 anos, confirmando ou aumentando a crise da formação de Jesualdo Ferreira.


Jornalista: João Miguel Pereira

Foto: João Abreu Miranda, fotojornalista "Lusa"

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Liga dos Campeões: Três anos depois, F.C. Porto volta a perder um jogo no Dragão

Três anos depois do desaire com o Artemedia, o F.C. Porto volta a perder um jogo da Liga dos Campeões como visitado. A derrota (0-1) aconteceu, esta noite, frente aos ucranianos do Dynamo de Kiev.

Com este resultado, o F.C. Porto desce para o 3º lugar do Grupo G, com menos 4 pontos que o Arsenal e menos 2 que o adversário desta noite.

Crónica do Jogo:

Antes da partida, o treinador Jesualdo Ferreira dissera a vitória passava por 2 pontos-chave: anular o poderio da equipa ucraniana e ultrapassar alguns "condicionalismos físicos".

O F.C. Porto não conseguiu fazer nem o primeiro, nem o segundo aspecto. Os "internacionais" que entram de início foram Sapunaru, Bruno Alves, Raúl Meireles e Christian Rodriguez e, nenhum deles conseguiu jogar aquilo que sabe, claramente, por estarem esgotados físicamente.

Além disso, Lucho está em baixo de forma, Mariano Gonzalez vem de lesão e ainda não aguenta 90 minutos, Tarik, que jogou para a Taça de Portugal, vinha limitado e Lisandro cada vez que fazia uma arrancada tinha que parar para recuperar o fôlego.

Do lado do Dynamo de Kiev via-se uma equipa sólida, excelente nas marcações e com um avançado (Bangora) capaz de pôr em água, a cabeça da defensiva portista. Para ajudar ainda mais os ucranianos durante todo o jogo choveu e fez um frio de rachar.

Tanto frio deve ter constipado o "dragão" que, durante os primeiros 20 minutos, não fez mais do que 2 ou 3 remates sem qualquer perigo para a baliza de Bogush.

E, como "quem não marca sofre", aos 27 minutos, Raúl Meireles comete falta perto da grande área, e na cobrança do livre directo, Olexandr Aliyev remata com efeito e a bola descreve uma estranha trajectória, que enganou Nuno e a toda a defesa do F.C. Porto. Não se sabe se a "obra-prima" do ucraniano foi fruto da sorte ou do talento, mas sabe-se que a bola entrou na baliza e que o árbitro apitou para o centro do terreno validando o 0-1.

Com o golo sofrido os portistas balancearam-se para o ataque, mas não o fizeram da melhor maneira: Lisandro, Lucho e Rodriguez tiveram várias oportunidades para marcar, mas todas as bolas foram rematadas para fora.

Ao intervalo, Jesualdo Ferreira tirou um médio-defensivo (Fernando) e colocou um avançado (Hulk). O "homem azul" entrou com toda a força e começou a rematar disparatadamente. Durante 10 minutos os únicos lances dignos de registo eram do tipo "Remate de Hulk, a bola saiu 20 metros ao lado".

Vendo o tempo a passar, e a equipa a não marcar, o treinador portista mandou "tudo lá prá frente", mas raramente os seus pulilos faziam um remate à baliza ucraniana. Foi assim até ao apito final do àrbitro norueguês, que apesar de não ter feito uma arbitragem isenta de erros, não teve influência directa no marcador.


Por João Miguel Pereira, jornalista "Sport Blog"

Foto: Lusa

sábado, 18 de outubro de 2008

Taça de Portugal: F.C. Porto brinda Sertanense com nova "chapa 4"

Tal como acontecera na passada temporada, o F.C. Porto voltou a dar "chapa 4" à simpática equipa do Sertanense.

Prevendo que a vitória dos "azuis e brancos" seria uma questão de tempo, Jesuado Ferreira apostou numa equipa de "segunda linha".

Mas durante toda a primeira parte o técnico portista deve ter ficado arrependido, pois nesse período o Sertanense foi a melhor equipa em campo.

Crónica do Jogo:

Assim que o árbitro apitou pela primeira vez, a equipa da Sertã começou a controlar o jogo. Por isso não foi de estranhar que, logo aos 4 minutos, fosse o avançado Joca a fazer o primeiro remate.

Durante os minutos seguintes, o que se viu foi o Sertanense a atacar a baliza do F.C. Porto; Nuno a defender com grande estilo e Jesuado Ferreira muito nervoso no banco de suplentes.

Aos 30 minutos, farto de ver tanta asneira junta, o treinador portista resolveu tirar Benitéz (que até aí não tinha feito nada) e colocar Tomás Costa, o que fez com que Tarik pudesse subir no terreno e colocar a defesa da equipa da Sertã em sentido.

Essa alteração parece ter sido a chave do jogo, pois a partir daí o F.C. Porto começou a crescer e materializou esse ascendente no último minuto do primeiro tempo, depois de Tarik, de cabeça, empurrar a bola para o fundo da baliza.

Na segunda metade, e talvez devido ao susto da primeira parte, os "azuis e brancos" entraram de fato-macaco e começaram à procura do segundo golo, que "mataria" o jogo e faria com que Jesualdo Ferreira começasse a pensar na Liga dos Campeões.

E esse segundo tento apareceu aos 60 minutos, com Tarik (quem mais!) novamente na jogada. O extremo marroquino fugiu a toda a defensiva do Sertanense e completamente isolado, serviu Fárias que, com a baliza a sua mercê, não falhou e fez com que o seu treinador lançasse um "UFF!" bem audível.

O resto da partida foi um passeio para o F.C. Porto, pois o Sertanense caiu animicamente e nunca mais incomodou Nuno.

Aproveitando o desnorte da equipa do centro do país, Ernesto Fárias marcou mais um golo e bisou (tal como no ano passado). E para as coisas ainda ficarem mais iguais ao jogo da época transacta, Diego Campos, de cabeça, ofereceu mais um tento aos portistas.


Por João Miguel Pereira, jornalista "Sport Blog"

Foto: João Abreu Miranda, fotojornalista "Lusa"