Leixões conquista liderança da Liga Sagres no Dragão
Um heróico Leixões foi esta noite jogar ao Estádio do Dragão e conseguiu sair de lá com uma grande vitória (2-3), que lhe dá, à condição, a liderança isolada da Liga Sagres ao fim de 6 jornadas.
Há dois anos que o F.C. Porto não perdia duas vezes seguidas, mas esta noite (e na passada terça-feira) foi incapaz de travar o seu adversário.
A vitória dos matosinhenses ainda é mais heróica, porque o árbitro Paulo Batista teve duas decisões que prejuducaram o Leixões: penalty fantasma a favor do F.C. Porto e um golo (mal) anulado ao jogador Zé Manel.
Quem não viu o jogo pode pensar que este resultado é uma grande surpresa, mas de facto os "bébés" de José Mota foram claramente superiores aos pupilos de Jesualdo Ferreira.
Crónica do Jogo:
Esta foi talvez a pior exibição do F.C. Porto, que entrou muito apático, sem fazer qualquer marcação aos homens do Leixões e sem alegria no seu jogo com muitos passes errados.
Por isso não foi de estranhar que a equipa de Matosinhos inaugurasse o marcador ainda antes do minuto 5: Lino teve uma falha incrivel, bem aproveitada por Bruno China.
E se Joel não tivesse escorregado na altura do remate, o F.C. Porto poderia estar a perder por 2-0 ainda antes do minuto 10, porque Lino voltou a falhar na marcação ao jogador adversário.
Mas como não há duas sem três, o defesa-esquerdo dos "azuis e brancos", ao minuto 30, deixa Braga completamente isolado e este sem qualquer dificuldade marca o segundo do Leixões.
Até ao intervalo só se viu a equipa de José Mota jogar, porque os atletas do F.C. Porto estavam desconcentrados, temerários e incapazes de criar qualquer jogada com cabeça, tronco e membros.
Mesmo assim ainda marcaram um golo que caiu do céu, ou melhor, caiu das mãos do árbitro Paulo Batista, que assinalou uma grande penalidade que só ele deve ter visto: Hulk arranca para a baliza, adianta a bola para a linha de fundo para fugir à marcação de um contrário; um jogador do Leixões chega-se perto do avançado "azul e branco", que se atrapalha, escorrega e perde a bola; quando o matosinhense ia sair a jogar, o árbitro apita e marca penalty.
Na segunda parte os jogadores do F.C. Porto entraram mais concentrados e começaram a criar perigo junto da baliza de Beto.
Com 55 minutos de jogo, Lisandro Lopez inventa uma jogada espectacular e marca o segundo golo dos portistas, coroando assim o melhor período da equipa de Jesualdo Ferreira, pois já antes Lucho Gonzalez tinha rematado ao poste e Hulk, de cabeça, tinha feito a bola sair rente ao ferro.
A partir daí e quando toda a gente pensava que os "azuis e brancos" iam embalar, a equipa "desapareceu", voltando a ficar irreconhecivel, fazendo jogadas tolas, remates disparatados e passes para os adversários.
E quando Jesualdo Ferreira se lembrou de tirar os defesas-laterais para colocar dois médios (Tomás Costa e Mariano Gonzalez) foi o descalabro. O Leixões passou a jogar como queria e a chegar perto da baliza de Nuno sem qualquer dificuldade.
Aos 65 minutos, Zé Manel foge muito bem aos defesas contrários, cabeceia à vontade para o fundo da baliza, mas o árbitro considera que o jogador do Leixões estava em fora-de-jogo. Na verdade quando recebe a bola, o atleta da equipa de Matosinhos só tem um jogador contrário entre ele e a baliza, mas a lei do fora-de-jogo refere que "no momento do passe um jogador tem que ter pelo menos dois jogadores contrários entre si e a baliza", e na altura do cruzamento, Zé Manel tinha pelo menos 4 jogadores do F.C. Porto à sua frente.
Para repôr a justiça no marcador apareceu Braga, que "agarrando" na bola no lado esquerdo, flete para o meio e atira uma "bomba" a 95 Km/hora, que só pára no fundo das redes de Nuno.
Até ao apito final de Paulo Batista ainda foi possível ver do lado do F.C. Porto uma jogada de Hulk e outra de Raul Meireles, mas nada que incomodasse Beto.
O Leixões consegue assim a sua terceira vitória no terreno dos "dragões", a primeira nos últimos 35 anos, confirmando ou aumentando a crise da formação de Jesualdo Ferreira.
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: João Abreu Miranda, fotojornalista "Lusa"
Há dois anos que o F.C. Porto não perdia duas vezes seguidas, mas esta noite (e na passada terça-feira) foi incapaz de travar o seu adversário.
A vitória dos matosinhenses ainda é mais heróica, porque o árbitro Paulo Batista teve duas decisões que prejuducaram o Leixões: penalty fantasma a favor do F.C. Porto e um golo (mal) anulado ao jogador Zé Manel.
Quem não viu o jogo pode pensar que este resultado é uma grande surpresa, mas de facto os "bébés" de José Mota foram claramente superiores aos pupilos de Jesualdo Ferreira.
Crónica do Jogo:
Esta foi talvez a pior exibição do F.C. Porto, que entrou muito apático, sem fazer qualquer marcação aos homens do Leixões e sem alegria no seu jogo com muitos passes errados.
Por isso não foi de estranhar que a equipa de Matosinhos inaugurasse o marcador ainda antes do minuto 5: Lino teve uma falha incrivel, bem aproveitada por Bruno China.
E se Joel não tivesse escorregado na altura do remate, o F.C. Porto poderia estar a perder por 2-0 ainda antes do minuto 10, porque Lino voltou a falhar na marcação ao jogador adversário.
Mas como não há duas sem três, o defesa-esquerdo dos "azuis e brancos", ao minuto 30, deixa Braga completamente isolado e este sem qualquer dificuldade marca o segundo do Leixões.
Até ao intervalo só se viu a equipa de José Mota jogar, porque os atletas do F.C. Porto estavam desconcentrados, temerários e incapazes de criar qualquer jogada com cabeça, tronco e membros.
Mesmo assim ainda marcaram um golo que caiu do céu, ou melhor, caiu das mãos do árbitro Paulo Batista, que assinalou uma grande penalidade que só ele deve ter visto: Hulk arranca para a baliza, adianta a bola para a linha de fundo para fugir à marcação de um contrário; um jogador do Leixões chega-se perto do avançado "azul e branco", que se atrapalha, escorrega e perde a bola; quando o matosinhense ia sair a jogar, o árbitro apita e marca penalty.
Na segunda parte os jogadores do F.C. Porto entraram mais concentrados e começaram a criar perigo junto da baliza de Beto.
Com 55 minutos de jogo, Lisandro Lopez inventa uma jogada espectacular e marca o segundo golo dos portistas, coroando assim o melhor período da equipa de Jesualdo Ferreira, pois já antes Lucho Gonzalez tinha rematado ao poste e Hulk, de cabeça, tinha feito a bola sair rente ao ferro.
A partir daí e quando toda a gente pensava que os "azuis e brancos" iam embalar, a equipa "desapareceu", voltando a ficar irreconhecivel, fazendo jogadas tolas, remates disparatados e passes para os adversários.
E quando Jesualdo Ferreira se lembrou de tirar os defesas-laterais para colocar dois médios (Tomás Costa e Mariano Gonzalez) foi o descalabro. O Leixões passou a jogar como queria e a chegar perto da baliza de Nuno sem qualquer dificuldade.
Aos 65 minutos, Zé Manel foge muito bem aos defesas contrários, cabeceia à vontade para o fundo da baliza, mas o árbitro considera que o jogador do Leixões estava em fora-de-jogo. Na verdade quando recebe a bola, o atleta da equipa de Matosinhos só tem um jogador contrário entre ele e a baliza, mas a lei do fora-de-jogo refere que "no momento do passe um jogador tem que ter pelo menos dois jogadores contrários entre si e a baliza", e na altura do cruzamento, Zé Manel tinha pelo menos 4 jogadores do F.C. Porto à sua frente.
Para repôr a justiça no marcador apareceu Braga, que "agarrando" na bola no lado esquerdo, flete para o meio e atira uma "bomba" a 95 Km/hora, que só pára no fundo das redes de Nuno.
Até ao apito final de Paulo Batista ainda foi possível ver do lado do F.C. Porto uma jogada de Hulk e outra de Raul Meireles, mas nada que incomodasse Beto.
O Leixões consegue assim a sua terceira vitória no terreno dos "dragões", a primeira nos últimos 35 anos, confirmando ou aumentando a crise da formação de Jesualdo Ferreira.
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: João Abreu Miranda, fotojornalista "Lusa"